SABER NÃO OCUPA LUGAR (1)
O QUE É?
No seguimento do levantamento das
carências detectadas ao nível da organização que solicita a formação (qualificação
dos seus colaboradores, novas situações de trabalho, introdução de novas
tecnologias, requalificações funcionais, etc.), compete à organização
fornecedora operacionalizar a resposta formativa adequada. É a este encontro de problemáticas
(organizacionais e de formação) que aqui denominaremos de deteção de necessidades de formação.
Sendo o procedimento técnico que
inicia o ciclo de formação, marca a
entrada em cena dos gestores da formação.
Neste levantamento interferem quatro
tipos de interesses organizacionais complementares entre si, mas muitas vezes
contraditórios:
O interesse
organizacional global – nível estratégico;
O interesse dos
sectores intermédios da organização – nível táctico;
O interesse dos
serviços de primeira linha – nível pragmático;
O interesse dos
funcionários individualmente considerados – nível pessoal;
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A hierarquização aqui traduzida não é
arbitrária, isto é, o primeiro interesse deve sempre sobrepor-se ao segundo, o
primeiro e o segundo ao terceiro e estes três ao último.
Só assim será possível garantir que a
formação seja, cada vez mais, encarada como investimento produtivo que é , ao
invés de custo organizacional como ainda se pretende fazer crer.
COMO SE FAZ?
A deteção de necessidades de formação
comporta, normalmente, o recurso à seguinte informação que, depois de
devidamente tratada, possibilita/facilita a composição de uma imagem clara do
futuro formativo a desenvolver.
• Balanço dos resultados do(s) ano(s)
anteriores;
• Diretrizes emanadas dos órgãos de direção e
de gestão estratégica;
• Análise da situação envolvente e da sua evolução
no futuro próximo;
• Entrevistas e/ou Questionários adequados a cada
um dos níveis considerados;
Este processo será logicamente diverso, conforme
os modelos de articulação entre as organizações que solicitam e que fornecem a
formação atrás descritos.
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