A linguagem
atira-nos para o ascético,
administrativamente dominados
seduzidos pelos mass
midia, impõe-se a ciência,
pela verdade da palavra
embebedados/drogados
pelos códigos.
E os outros mundos?
O extralinguístico?
A fala da natureza?
O indizível?
A linguagem não é
origem o Existente, antecede-a
falar é uma redução
da vida na dimensão da Existência
silêncio
aperfeiçoador.
O meu modo de ser,
opõe-se ao espírito que quer clareza
noção de plenitude,
vencendo a linguagem, não a interior
falo da
não-linguagem.
Será que a linguagem
tem Razão?
Haverá um abrigo fora
dessa Razão?
Sem comentários:
Enviar um comentário