A ideia de que as unidades geográficas deveriam ser uniformes de uma secção para outra e abranger regiões culturais coerentes, é pouco consistente.
Estamos a tratar de espaços físicos enormes e de somas de tempo que nos escapam. Por outro lado partir do pressuposto “ à priori”, englobando a Europa, a Ásia e a África, num exercício “da frente para trás” como o todo que define particularidades de cada secção geográfica, não será o método científico mais proveitoso.
Partir de um local específico ( fracção geográfica)implica ter o local como objecto de estudo para assim ( acção presencial) revelar-se a metodologia mais adequada, pois por ela é condicionada.
Sabemos da nossa tendência para extrapolarmos métodos originados , que se mostraram noutros locais, esquecendo a condicionante do lugar com seus climas ,situação geomorfológica e as diferenciadas interacções dos diferenciados elementos que entram no processo interactivo. O reflexo do objecto cultural é ali no local que se dá. Cada específico local ( qualquer lugar do planeta) gera culturas específicas próprias do lugar. Comparar, transladar conceitos e métodos é atractivo e simples, mas por ser simples, não nos dá uma visão completa da situação.
O tempo absoluto não é ainda do domínio do ser humano. O tempo que vira as páginas das glaciações, que assiste ás sucessivas dinastias humanas, não nos lega tratados ou pareceres, por estar demasiado “ocupado” com o seu “ ser tempo”. Resta-nos a linguagem técnica (pela boca dos historiadores) que é ao mesmo tempo precisa e vaga.
O reconhecimento da Arqueologia torna-se assim uma ferramenta imprescindível, não para chegar “ á verdade pura” mas tão somente para um começo de análise onde as “coisas” se passaram realmente.
Tenta-se assim traçar uma perspectiva histórica do continente Africano, sem comparações com, ou condicionantes que preconceituam.
Estamos a tratar de espaços físicos enormes e de somas de tempo que nos escapam. Por outro lado partir do pressuposto “ à priori”, englobando a Europa, a Ásia e a África, num exercício “da frente para trás” como o todo que define particularidades de cada secção geográfica, não será o método científico mais proveitoso.
Partir de um local específico ( fracção geográfica)implica ter o local como objecto de estudo para assim ( acção presencial) revelar-se a metodologia mais adequada, pois por ela é condicionada.
Sabemos da nossa tendência para extrapolarmos métodos originados , que se mostraram noutros locais, esquecendo a condicionante do lugar com seus climas ,situação geomorfológica e as diferenciadas interacções dos diferenciados elementos que entram no processo interactivo. O reflexo do objecto cultural é ali no local que se dá. Cada específico local ( qualquer lugar do planeta) gera culturas específicas próprias do lugar. Comparar, transladar conceitos e métodos é atractivo e simples, mas por ser simples, não nos dá uma visão completa da situação.
O tempo absoluto não é ainda do domínio do ser humano. O tempo que vira as páginas das glaciações, que assiste ás sucessivas dinastias humanas, não nos lega tratados ou pareceres, por estar demasiado “ocupado” com o seu “ ser tempo”. Resta-nos a linguagem técnica (pela boca dos historiadores) que é ao mesmo tempo precisa e vaga.
O reconhecimento da Arqueologia torna-se assim uma ferramenta imprescindível, não para chegar “ á verdade pura” mas tão somente para um começo de análise onde as “coisas” se passaram realmente.
Tenta-se assim traçar uma perspectiva histórica do continente Africano, sem comparações com, ou condicionantes que preconceituam.
Nota: A jazida Olduvai, na Tanzânia é um dos lugares paleolíticos notáveis. Cinco camadas, atingindo uma espessura de uma centena de metros, apresentam numerosos restos fósseis humanos e uma colecção de instrumentos líticos muito abundante(1). O Homo habilis e Zinjanthropus teriam evoluído lado a lado. Outros Paleontólogos pensam que estes dois fósseis humanos pertenceriam a um mesmo grupo, o dos Australopitecos.
Pesquisas na região Mutunda/ Karuma situada no norte do Uganda, baseada nos achados arqueológicos, etnográficos e históricos a fim de analisar a história dos Palwo assim como as suas tradições em matéria de cerâmica.
Dr. Kiyaga-Mucindwa, in The African Archaelogy Network.
Em Zanzibar observam-se os métodos de agricultura praticados pelos povos Bantu que se encontram distribuídos em todo o centro, este e sul da África.
Abdurahman M. Juma, in The African Archaelogy…
A análise metalúrgica do material escavado em Kilwa Kisiwani, no sudoeste da Tânzania, mostrou que o ferro era produzido localmente, com vista a provável cunhagem de moeda.
Mapunda, Felix A. Chami, in The African Archaelog
(1) Andre Leroi-Gourhan, Pré-história, São Paulo, Pioneira Editora, 1981
"The African Archaelogy Network: research in progress ". Studies in the African past. Vol. 5, Dar es Salam, 2006.
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