Mangueira que treme de melodia
semba ou kuduro?
O chão ama corporalmente a manga, caída.
O pequeno riacho serpenteia
as lavras de suor e escassez
desconseguir a pantomina da cobra
entre as pernas do mais velho
adormecido no calor infernal
martirizado e vivo.
Que frescura indecisa
fica no meu sorriso, ao ver
a criança onde existe o meu sangue.
Beijar a terra sagrada
rasgando a minha face
para que possa colher o fruto
entre a piteira, o chão acre e puro
nas hortas, os cantares,ouvem-se
tenaz ,persistente, este povo
rasga
as impossíveis incertezas.
Se morrer, será por exemplo
do nada eterno.
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