Mapa Etnolinguístico
A energia humana e durante vários milénios foi exclusivamente conduzida em função dos víveres sazonais, das reservas alimentares que os solos e as técnicas possibilitavam.
O solo arável constituía o fundamento da permanência dos grupos. Da variada riqueza das dietas alimentares, como consequência, os variados graus de “força” daí emergentes.
No início da permanência de qualquer grupo a dominante social seria a defesa do território contra “o estrangeiro”, a defesa do território dos “ancestrais”.
O solo favorece ou retarda os desenvolvimentos dos Estados, da mesma maneira que favorece ou entrava o desenvolvimento dos indivíduos e da família.[1]
Estamos naturalmente falando dos grupos sedentários, pois que também existiram e continuam a existir outras formas de relacionamento com o meio ambiente, tais como o nomadismo.
Uma família de línguas é um grupo de línguas rigorosamente identificado e é uma unidade filogenética, isto é, todos os seus membros derivam de um ancestral comum. Este ancestral é geralmente muito pouco conhecido directamente, uma vez que a maior parte das línguas tem uma história escrita muito reduzida.
As línguas nilo-saarianas são uma das famílias de línguas africanas que se desenvolveram na região do actual deserto do Saara, antes desta região ter começado a desertificar, há cerca de 10 000 anos, e na região sul do vale do rio Nilo até aos Grandes lagos Africanos. Com a desertificação, vários grupos tornaram-se bastante diferentes uns dos outros; um dos maiores grupos actuais é o dos songai do Mali, com mais de um milhão de falantes e cujo nome está associado a um grande reino que existiu naquela região (ver Timbuktu).
O problema é que esse grupo de línguas ainda é hipotético: não há comprovação de que todas essas línguas são de fato relacionadas e podem ser agrupadas conjuntamente. O membro mais ocidental desta família é o songhai, falado em grande parte do Alto Níger, Mali e Níger. O ramo saariano abrange as línguas do norte da Nigéria, da República do Chade e de alguns assentamentos da Líbia. O ramo nilo-chadiano conta com um milhão de falantes no Sudão, norte do Chade, parte de Uganda e do Quênia, e no limite noroeste do Congo. As línguas núbias se localizam na fronteira do sul do Egito, ao longo do alto Nilo.
Esta a divisão das linguas Nilo-Saarianas : acholi • alur • ateso • dinka • fur • kanuri • langu • lendu • lugbara • luo • maasai • masalit • nuer • songai.
O solo arável constituía o fundamento da permanência dos grupos. Da variada riqueza das dietas alimentares, como consequência, os variados graus de “força” daí emergentes.
No início da permanência de qualquer grupo a dominante social seria a defesa do território contra “o estrangeiro”, a defesa do território dos “ancestrais”.
O solo favorece ou retarda os desenvolvimentos dos Estados, da mesma maneira que favorece ou entrava o desenvolvimento dos indivíduos e da família.[1]
Estamos naturalmente falando dos grupos sedentários, pois que também existiram e continuam a existir outras formas de relacionamento com o meio ambiente, tais como o nomadismo.
Uma família de línguas é um grupo de línguas rigorosamente identificado e é uma unidade filogenética, isto é, todos os seus membros derivam de um ancestral comum. Este ancestral é geralmente muito pouco conhecido directamente, uma vez que a maior parte das línguas tem uma história escrita muito reduzida.
As línguas nilo-saarianas são uma das famílias de línguas africanas que se desenvolveram na região do actual deserto do Saara, antes desta região ter começado a desertificar, há cerca de 10 000 anos, e na região sul do vale do rio Nilo até aos Grandes lagos Africanos. Com a desertificação, vários grupos tornaram-se bastante diferentes uns dos outros; um dos maiores grupos actuais é o dos songai do Mali, com mais de um milhão de falantes e cujo nome está associado a um grande reino que existiu naquela região (ver Timbuktu).
O problema é que esse grupo de línguas ainda é hipotético: não há comprovação de que todas essas línguas são de fato relacionadas e podem ser agrupadas conjuntamente. O membro mais ocidental desta família é o songhai, falado em grande parte do Alto Níger, Mali e Níger. O ramo saariano abrange as línguas do norte da Nigéria, da República do Chade e de alguns assentamentos da Líbia. O ramo nilo-chadiano conta com um milhão de falantes no Sudão, norte do Chade, parte de Uganda e do Quênia, e no limite noroeste do Congo. As línguas núbias se localizam na fronteira do sul do Egito, ao longo do alto Nilo.
Esta a divisão das linguas Nilo-Saarianas : acholi • alur • ateso • dinka • fur • kanuri • langu • lendu • lugbara • luo • maasai • masalit • nuer • songai.
Encosto para a cabeça
As línguas nilóticas são o ramo oriental da família de línguas Nilo-saarianas. O seu nome está associado aos nilotas que, como o nome indica, habitam a região sul do vale do rio Nilo, desde a Etiópia à Tanzânia, mas tendo-se espalhado também para o interior, incluindo a República Democrática do Congo.
Kitgum é um distrito no Norte do Uganda com uma área de 9,773.63 Km2. A sua capital a cidade de Kitgum está a 452 kms da capital do Uganda ,Kampala
Um dos mais conhecidos povos deste grupo são os maasai, com cerca de 800.000 pessoas divididas entre o Kénia e a Tanzânia; os acholi do Uganda são outro povo nilótico.
Os povos que falam línguas nilóticas, uma das subdivisões da família Nilo-saariana, encontram-se não só no Norte de África, como na Nigéria - a língua kanuri, por exemplo, é falada por mais de 1,5 milhões de pessoas. Existe um tipo físico “nilótico” – alto esguio como os Dinka do Sudão do Sul os Tutsi do Ruanda e os Maasai.
Um dos mais conhecidos povos deste grupo são os maasai, com cerca de 800.000 pessoas divididas entre o Kénia e a Tanzânia; os acholi do Uganda são outro povo nilótico.
Os povos que falam línguas nilóticas, uma das subdivisões da família Nilo-saariana, encontram-se não só no Norte de África, como na Nigéria - a língua kanuri, por exemplo, é falada por mais de 1,5 milhões de pessoas. Existe um tipo físico “nilótico” – alto esguio como os Dinka do Sudão do Sul os Tutsi do Ruanda e os Maasai.
A Antropologia que nos interessa aqui, é aquela que se preocupa mais com os casos particulares e menos com as regularidades culturais universais. A antropologia social não está muito interessada no estudo da evolução humana, por o considerar demasiado especulativo, A ambição de atingir grandes teorias e princípios capazes de explicar globalmente os fenómenos culturais está ( ou deveria estar) fora do seu propósito. Privilegia antes a informação recolhida através da observação participante e documentada.
Ensaiar compreender e definir “um todo social”, desconhecendo as particularidades que fazem aquele todo social, é um caminho pouco seguro e dado às mais fantasiadas histórias.
A linguagem é um dos aspectos mais importantes da cultura humana e será uma das chaves para nos aproximar da compreensão dos estágios comportamentais do ser humano.
Sabe-se que as teorias evolucionistas não explicam toda a diversidade cultural. Se existe uma unidade psíquica da humanidade, como se explica toda a diversidade cultural existente? A evidência etnográfica e histórica mostra-nos que nem todas as sociedades passaram pelos mesmas fases na sua “ marcha evolutiva” para a “ civilização” e que portanto não existe um modelo único de evolução tendo é que serem reconsiderados os conceitos: o que é uma civilização? evolução como e para onde?
“Pinturas rupestres de TASSILI no Sara Africano, que se julga terem entre sete mil e dez mil anos, mostram figuras femininas a transportar símbolos, como quartos crescentes, que em geral são associados a deusas do Egipto e do Próximo Oriente. O povo que criou estas imagens pode ter sido de facto influenciado pelos antigos Egípcios, mas os historiadores da Áfrika Negra afirmam que elas representam a figura da deusa original, da qual derivam todas as outras, já que se aceita que a vida se iniciou em Áfrika.”[2]
John G. Jackson (1907-1993), argumenta que, os povos do litoral africano eram bons marinheiros e exploradores, e que terão levado esta cultura matriarcal baseada na deusa para a Ásia, Europa, Américas e Oceânia.
Bender, M. Lionel,The Nilo-Saharan Languages:AComparative Essay, München:LincomeEuropa, 1996.
Joseph Greenberg, The Languages of Africa (International Journal of American Linguistics 29.1), Bloomington, IN: Indiana University Press, 1963.
John G. Jackson, Runoko Rashidi, John Henrik Clarke ,Introduction to African Civilizations, 1974.
[1] PAUL CLAVAL, SINGARAVELOU, Ethnogéographies, Paris, L’ Harmattan, 1995, p., 19.
[2] HUSAIN, Shahrukh, Divindades femininas, Colónia, Duncam Baird Publishers, 2001, p., 30.
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