Amo-te ,
não posso viver sem ti,
disse-me, enquanto uma gota
desprendia-se do seu esquerdo olho.
Uma “ lágrima de crocodilo”, pensei.
Falei-lhe de uma ida à Amorteca.
Afastei-me…
Passados dias, não muitos, vi-a,
pendurada no pescoço de um outro
“ não posso viver sem ti”.
Consegui-lhe ver uma resplandecente
euforia, acenei-lhe, nem me viu.
A certeza de qualquer organismo
vivo
é mesmo e só a sua morte.
2 comentários:
um adorno independente
As vezes perdemos em segundos o que tentamos fazer em anos...a atitude fala mais alto!
Beijo terno
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