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03/02/2008

- A CONJUNTURA -

Esgotámo nos na impossibilidade de “ conjugarmos “ os nossos verbos ? Entenda se “ conjugação “ como um esforço comum - conjugação de esforços para o bem de todos.
O aumento da canalhice é o resultado da má distribuição da renda ? Entenda se renda , versus PIB ( produto interno bruto ) ; também se ele é “bruto” não há de ter boas maneiras.
Isto a propósito do léxico português , do que se diz e escreve; enfim , as palavrinhas que todos nós usamos ( como brinquedos) era suposto ser o elo de ligação por excelência de todos nós.
Caramba ! Não se quer (extremismos) um Egas Moniz de corda ao pescoço para expiação de uma promessa não cumprida por outrem. Mas também o oposto de quem promete “coisas” e em as não cumprindo, pega eloquentememte na frase – é a conjuntura – desculpabilizando a mentira, convenhamos que é descaradamente abusivo e atentório de qualquer ser que ( ainda ) ouse pensar. Uma dúvida martiriza minha ingénua ignorância: como foi possível todos esses grandes pensadores do nosso passado não terem encontrado tão sábio conceito de seu nome , A Conjuntura.

Quer dizer, as Elites Decisórias , hoje preservam se, no uso dos governos não com a força militar, nem com forcas ou chicotes, o senso democrático não o permite. Civilizámo nos também na maneira de inibir, cortar a liberdade ao ser humano, de aparentemente com actos inocentes ( não há derrame de sangue) o acto consumado domina nos. A verdade , ou o não cumprimento das “ coisas “ metamorfosea se nos diferentes “contextos”, nos “extemporâneos”. Elaboradíssimos e científicos conceitos que hoje são, para mais logo deixar de ser e sempre apresentados com o ar mais sério deste mundo. Não há , dúvida somos uma sociedade abundantemente rica em paradigmas . Então o idoso que trabalhou toda a sua vida, e tem que agora viver só com 200 euros ( quando qualquer quartinho custa 150 a 200 euros de aluguer ) chamando se a esta situação , a reforma , posso chamá la de paradigma?
Os apaniguados papagaios destes governos, estão na linha da frente, quando qualquer um dos seus ministros se retira porque fez “ Burrada “. apressando se a tecer elogios e apelidando a vil retirada , de acto de coragem.
Enaltecimento do negativo ? da falácia ? da bem estruturada e repetida mentira que se torna irrevogavelmente verdade ? ah pois, é um paradigma. O futuro que se avizinha será o de um pai ensinar, aconselhando seu filho dizendo lhe:
- Conjuntura te, aprende os caminhos dos extemporâneos, porque se aproxima o Tempo Paradigmático!!!


1 comentário:

Ricardo Rayol disse...

Um paradigma intrigante,
viver elegante,
com poucas moedas
sonates.