E para a irrupção dessa poesia, os frios raios solares
tecem encargos graves nos lugarejos os cubicos a espiar os madiés, por que vivem tristes
então? não venceram o Inferno crucificando o?
Escreverei os vossos obituários, mas quem escreverá o
meu se são enormes os vícios e virtudes que me vestem a alma feita de matéria
imatura candidamente exposta aos gulosos olhos, o abraço que se fechou, a
corrente aperta me o pescoço, as palavras moribundas envolvem me em gritos de
fúria, repercutem se pelos plasmas telemovidos de sonhos e promessas. Os olhos
embaciaram com a perca do livro de poesia tentei desalmadamete não chorar. Em
vão... afoguei me no mar de lágrimas derramadas. Ao acordar do pesadelo tolerei
me mais cruel, bizarro exigentemente implacável comigo mesmo mas não desesperei
e descobri mesmo a luzinha pirilampo e comprendi o ar que teimava em me deixar,
a depravação dos usos eram me testemunhos, sangue da carne a fazer uma sombra
genuinamente minúscula e assim o poema cresceu tomando tudo ao meu redor, e a
livre harmonia do silêncio dormindo à beira do vento, realiza me a certeza que
nada destruirá o poema, insustentável, único invadirá as órbitas de todos os
olhos.
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