a (gare)ra do sentido
a gare é ponto intermédio
entre o ser e o ter
penso a razão de existir
passo as estações
sem paragens
tipo um inter-cidades
cheio de dementes olhares
perdi me
talvez
achei me
não sei
sei que borbulhaste
uma ebulição
em graus
mais cem
são duzentos?
um sigilo
cheio de escárnio
sorri só com olhar
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