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20/05/2020


OBSCENA HARMONIA MUNDIAL
As manifestadas exigências revolucionárias, ao longo de milénios,de um outro mundo na terra, encontram-se hoje completamente manietadas pelo movimento capitalista, que ao ripostar com a social-democratização e por baixo das ruidosas roupagens liberais  institucionalizaram organicamente aquele movimento, tendo-se dotado duma capacidade de integração, para varrer tudo à sua frente, tornando-se prosaicamente totalitário. Ironia das ironias, totalitarismo criticado antes da tomada do poder.
Este sistema social e político cuja produção mais notável é a da loucura, conduzindo as almas QUE GOVERNA A UM ESTADO DE SUBMISSÃO APARENTEMENTE SATISFEITA, projectando-as para uma doentização; entre a riqueza material acumulada numa arcaica sociedade de classes que já se proclama pós-moderna e o lastimável e vergonhoso resultado disso.
Passemos então aos factos:
Convenção Internacional sobre os direitos da criança é um tratado que visa à protecção de crianças e adolescentes DE TODO O MUNDO, aprovada na Resolução 44/25 da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 20 de Novembro de 1989.


Quando um dos países desta maravilhosa aldeia global, e seja por motivos políticos, económicos ou do que se quiser descarrega bombas e armas militares, noutro país, matando as CRIANÇAS E ADOLESCENTES estamos aqui a observar salutarmente o tratado acima mencionado?
Se um cidadão comum rouba uma laranja é incriminado e julgado,e outro que “democraticamente eleito” representante do povo, portanto fazendo parte do aparelho governativo do Estado, rouba milhões e tem direito a uma supra imunidade passando por isso incólume sobre o acto de roubalheira estamos outra vez aqui a observar um salutar exemplo de dignificação do ser humano.
E a que exercício cognitivo nos leva as acções, daquele pai que põe o filho numa banheira de água a  ferver porque a criança não se cala, daquele co-piloto que se arrasta a si e a todos os ocupantes do avião para a morte por via dum estado depressivo, daquele que pega numa arma e indiscriminadamente mata as  pessoas sem “as conhecer de lado algum”, daquela mentira global que prolifera, ora dizendo que o produto Y faz bem ora faz mal , promovendo produtos tóxicos defendendo que proporcionam saúde e bem estar. Como sinais importantes o aumento galopante dos números de suicídio e dos psico dopados a tomar em atenção. Nunca se sabe se não será o nosso amigo do peito e de infância a cravar uma faca nas nossas costas.
A artificialidade que o ser humano vem assumindo no seu trajecto ( particularmente com o aceleramento na Era Industrial ) vulgo a “inteligência artificial” “os transgénicos” e “as clonagens” entre outras aberrações são talvez o sinal de que o caminho que o ser humano encetou não terá sido o mais correcto, apesar da VOZ ALTOSONANTE da globalização, consubstanciada na voz toda poderosa dos referidos liberais totalitários.
Um problema conceptual muito comum é acreditar-se que a evolução é progressiva, mas a selecção natural não tem um objectivo final, e não produz necessariamente organismos mais complexos.1 Apesar de espécies complexas terem evoluído, isso ocorre como consequência indirecta do aumento no número total de organismos, e formas de vida simples continuam sendo mais comuns.2 Por exemplo, a esmagadora maioria das espécies constitui-se de procariotos microscópicos, que são responsáveis por cerca de metade da biomassa do planeta, apesar de seu pequeno tamanho,3 e compõem uma grande parte da biodiversidade na Terra.4 Assim, organismos simples continuam sendo a forma de vida dominante no planeta, sendo que as formas de vida mais complexas parecem mais diversas apenas porque são mais evidentes para nós.5
A evolução tem sido usada para posições filosóficas que propõem discriminação e o racismo. Por exemplo, as ideias eugénicas de Francis Galton foram desenvolvidas para argumentar que o pool genético humano podia ser melhorado através de políticas de cruzamentos selectivos, incluindo incentivos para aqueles considerados como "bom stock" para se reproduzirem, e esterilização compulsória, testes pré-natais, controlo da natalidade e inclusive homicídio dos considerados "mau stock".6 Um outro exemplo de uma extensão da teoria evolutiva que é reconhecida actualmente como indevida é o "Darwinismo social", um termo dado à teoria Malthusiana dos Whig, desenvolvida por Herbert Spencer em ideias de "sobrevivência do mais apto" no comércio e nas sociedades humanas em geral, e por outros que reclamavam que a desigualdade social, racismo e imperialismo eram justificados.7 Contudo, cientistas e filósofos contemporâneos consideram que estas ideias não são nem mandatadas pela teoria evolutiva nem sustentadas por quaisquer dados.8, 9

Torna-se difícil aceitar a teoria de que o mundo se rege pela lei do mais forte ou dos “adaptados”. Por um lado dizemos de nós que a “razão” nos diferencia dos demais (subtenda-se os outros seres vivos ou inanimados) estando no topo da pirâmide no que toca às “mordomias” e lucros do sistema, por outro, no que toca à frieza e pobreza  humana, lá vêm as comparações com os demais.
Nos meandros essenciais da sobrevivência, que é o outro nome da vida presente – a família, a escola , o trabalho e, de modo global, a organização espectacular, que tudo isso explica e envolve tentacularmente -, a harmonia é essencialmente obscena, quando não é simplesmente grotesca.
O modo de produção capitalista ( a dominar integralmente as sociedades) têm como modus vivendum natural e necessário, a angústia do desapossamento, a descerebralização , em suma o “analfabetismo cognitivo”.
Concluindo, a afirmação de que a única que não compactua com estes desideratos é a MÃE NATUREZA e que por certo se encarregará de pôs as coisas no seu devido lugar nem que para isso venha a significar a eliminação pura e dura do ser humano.
Prof. Joaquim Marques

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