OBSCENA
HARMONIA MUNDIAL
As manifestadas
exigências revolucionárias, ao longo de milénios,de um outro mundo na terra,
encontram-se hoje completamente manietadas pelo movimento capitalista, que ao
ripostar com a social-democratização e por baixo das ruidosas roupagens liberais institucionalizaram organicamente aquele
movimento, tendo-se dotado duma capacidade de integração, para varrer tudo à
sua frente, tornando-se prosaicamente totalitário. Ironia das ironias,
totalitarismo criticado antes da tomada do poder.
Este sistema social e
político cuja produção mais notável é a da loucura, conduzindo as almas QUE
GOVERNA A UM ESTADO DE SUBMISSÃO APARENTEMENTE SATISFEITA, projectando-as para
uma doentização; entre a riqueza material acumulada numa arcaica sociedade de
classes que já se proclama pós-moderna e o lastimável e vergonhoso resultado
disso.
Passemos então aos
factos:
Convenção Internacional
sobre os direitos da criança é um tratado que visa à protecção de crianças e
adolescentes DE TODO O MUNDO, aprovada na Resolução 44/25 da Assembleia Geral
das Nações Unidas, em 20 de Novembro de 1989.
Quando um dos países
desta maravilhosa aldeia global, e seja por motivos políticos, económicos ou do
que se quiser descarrega bombas e armas militares, noutro país, matando as
CRIANÇAS E ADOLESCENTES estamos aqui a observar salutarmente o tratado acima
mencionado?
Se um cidadão comum
rouba uma laranja é incriminado e julgado,e outro que “democraticamente eleito”
representante do povo, portanto fazendo parte do aparelho governativo do
Estado, rouba milhões e tem direito a uma supra imunidade passando por isso
incólume sobre o acto de roubalheira estamos outra vez aqui a observar um
salutar exemplo de dignificação do ser humano.
E a que exercício
cognitivo nos leva as acções, daquele pai que põe o filho numa banheira de água
a ferver porque a criança não se cala,
daquele co-piloto que se arrasta a si e a todos os ocupantes do avião para a
morte por via dum estado depressivo, daquele que pega numa arma e
indiscriminadamente mata as pessoas sem
“as conhecer de lado algum”, daquela mentira global que prolifera, ora dizendo
que o produto Y faz bem ora faz mal , promovendo produtos tóxicos defendendo
que proporcionam saúde e bem estar. Como sinais importantes o aumento galopante
dos números de suicídio e dos psico dopados a tomar em atenção. Nunca se sabe
se não será o nosso amigo do peito e de infância a cravar uma faca nas nossas
costas.
A artificialidade que o
ser humano vem assumindo no seu trajecto ( particularmente com o aceleramento
na Era Industrial ) vulgo a “inteligência artificial” “os transgénicos” e “as
clonagens” entre outras aberrações são talvez o sinal de que o caminho que o
ser humano encetou não terá sido o mais correcto, apesar da VOZ ALTOSONANTE da
globalização, consubstanciada na voz toda poderosa dos referidos liberais
totalitários.
Um problema conceptual
muito comum é acreditar-se que a evolução é progressiva, mas a selecção natural
não tem um objectivo final, e não produz necessariamente organismos mais
complexos.1 Apesar de espécies complexas terem evoluído, isso ocorre como
consequência indirecta do aumento no número total de organismos, e formas de
vida simples continuam sendo mais comuns.2 Por exemplo, a esmagadora maioria
das espécies constitui-se de procariotos microscópicos, que são responsáveis
por cerca de metade da biomassa do planeta, apesar de seu pequeno tamanho,3 e
compõem uma grande parte da biodiversidade na Terra.4 Assim, organismos simples
continuam sendo a forma de vida dominante no planeta, sendo que as formas de
vida mais complexas parecem mais diversas apenas porque são mais evidentes para
nós.5
A evolução tem sido usada para posições filosóficas que propõem
discriminação e o racismo. Por exemplo, as ideias eugénicas de Francis Galton
foram desenvolvidas para argumentar que o pool genético humano podia ser
melhorado através de políticas de cruzamentos selectivos, incluindo incentivos
para aqueles considerados como "bom stock" para se reproduzirem, e
esterilização compulsória, testes pré-natais, controlo da natalidade e
inclusive homicídio dos considerados "mau stock".6 Um outro exemplo
de uma extensão da teoria evolutiva que é reconhecida actualmente como indevida
é o "Darwinismo social", um termo dado à teoria Malthusiana dos Whig,
desenvolvida por Herbert Spencer em ideias de "sobrevivência do mais
apto" no comércio e nas sociedades humanas em geral, e por outros que
reclamavam que a desigualdade social, racismo e imperialismo eram
justificados.7 Contudo, cientistas e filósofos contemporâneos consideram que
estas ideias não são nem mandatadas pela teoria evolutiva nem sustentadas por
quaisquer dados.8, 9
Torna-se difícil
aceitar a teoria de que o mundo se rege pela lei do mais forte ou dos
“adaptados”. Por um lado dizemos de nós que a “razão” nos diferencia dos demais
(subtenda-se os outros seres vivos ou inanimados) estando no topo da pirâmide
no que toca às “mordomias” e lucros do sistema, por outro, no que toca à frieza
e pobreza humana, lá vêm as comparações
com os demais.
Nos meandros essenciais
da sobrevivência, que é o outro nome da vida presente – a família, a escola , o
trabalho e, de modo global, a organização espectacular, que tudo isso explica e
envolve tentacularmente -, a harmonia é essencialmente obscena, quando não é
simplesmente grotesca.
O modo de produção
capitalista ( a dominar integralmente as sociedades) têm como modus vivendum
natural e necessário, a angústia do desapossamento, a descerebralização , em
suma o “analfabetismo cognitivo”.
Concluindo, a afirmação
de que a única que não compactua com estes desideratos é a MÃE NATUREZA e que
por certo se encarregará de pôs as coisas no seu devido lugar nem que para isso
venha a significar a eliminação pura e dura do ser humano.
Prof. Joaquim Marques
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