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13/10/2011

ESCARPA DO DESGOSTO


Cair-te em cima, no ponto crucial do estrangulamento, um sorriso cândido mostrarás.
O sol curvado ao peso do tempo tocarás.
Tudo fácil, mas ainda não era nosso tempo. A pele velha, velha pele  reflecte a escarpa do desgosto… triste o porquê do choro.
Cabisbaixo o enamoramento das pétalas na palma das mãos. Um olho fechado, outro aberto, canal intermitente no semicerrado toque das pálpebras, cansaço prostrado na planta do pé único.
Ainda não é para ti este ensaio poema, a vida não permite a sua  chegada. A distração dos corpos, ilude nos requintes das impurezas.
A boca aberta, como peixe fora da água, a bomba coração parada na esquina da impaciência.

Um tempo interminável espraia-se por nós…

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