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15/01/2008

Loucura (L) ou Cura


Zeus atribuira me uma medida apropriada, e um certo limite.
O Governo do Mundo afinca me nos queixos uma precisa e mensurável desarmonia.
Irrompe em mim o caos entediante.
Devo , então ser bela ou ser justa?

A facínora famélica dos bem comportamentalizados rotula me em ignorância célere:
- És uma inadaptada , tás sempre na lua, tem juízo.
Respondo:
Vocês estão impróprios para consumo!
A irrupção do caos na bela harmonia pode surgir.
- Diz –me :
Porque se tornou para ti a antítese tão incómoda?

Aconselho te ( pondo minha mão afectuosa em ti):
- Escuta o ritmo da música, ela remete para o fluir perene e desarmónico, porque sem limites, das coisas.
Ia falar te do “ nascimento da tragédia”…
Do lado noturno do ameno céu ático…
Da Apolínia beleza…

Não sei, não .
Não ouves. Sofres de miopia ou de estigmatismo cognitivo?
Converges sempre para um ponto e ficas sem saber da sabedoria da dor.
Enfim vegetas por aí muito senhor do teu nariz. Aproximas te vertiginoso da transparência. Uma Beleza jubilosa e perigosa representa te como posse e loucura.
Estás quase instalado na clínica psiquiátrica da vida.
Sairás curado.

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