Muros!
Viscosos musgos, enleiam
espelhos de linguagem,
sobre a mística
falésia verbal, a prumo,
desnegando verdades.
Vazio do preenchimento?
Pardas horas, cogitando o passo seguinte.
Talvez…
Não faz mal,
a flor suporta bem,
os pesos do amanhã.
Circular, é o horizonte,
sentado em trono de oiro,
Em cima única nuvem,
murmurando ,
chorosas e antigas causas .
O olhar da estátua,
endurecera com os anos,
observando o vai e vem Humano.
A menina,
olhara o vazio abismal,
concluindo ser um rio
sem nascente nem foz.
Sorrira,
saciada de incertezas,
enrolando-se aconchegada,
na nitidez de súbitos silêncios.
Um dia…
A chuva cairá verticalmente.
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