O destino semeara cristalinas tristezas
bordando pontos de alegria tardia,
salvando a solidão que morria
meus pés se levantam em subtilezas.
Em vertigem pose e lágrima
despenteando saudades futuras,
a alma sonhada com curas
no afagamento dorido da lástima.
Estranheza do nosso fazer,
de nosso dizer, sempre inimigo,
descobri minha alma, feita água,
buscando porto de abrigo
fugindo em suspiros da mágoa.
Como a lua, meu brilho, doutros é,
único intruso será o tempo
na noite que tem asas.
Olhos recompostos, excelsa ralé
múltiplos nadas em convento,
tambores mudos en casas.
Autora : Gwen
Caneta e dedos: Kimang
1 comentário:
É um privilégio estar aqui, compartilhando contigo desta bela obra, muito honrada, por tudo isto, e sobretudo muito feliz, sabendo que estamos inseridos sim num mesmo contexto.
Beijos e aquele abraço
Gwen
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